Tratar de encher de vida, a própria vida. Valorizar os
pequenos pormenores, os simples gestos, viver intensamente os momentos e
reconhecer a felicidade em cada um deles no momento em que os estou vivendo, e
não quando já passaram e a memória invoca uma eterna saudade. Ter, a cada dia,
pelo menos um momento de felicidade. Por simples, banal, fugaz que seja. Mas
que provoque um sorriso rasgado, uma sensação de prazer intenso, um brilho no
olhar. Não é tão difícil assim!
terça-feira, 26 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Pôr do sol no Arpoador
Por mais
que o sol nasça e se ponha todos os dias, e até na hipotética situação de nunca
existirem nuvens nem chuva que impeçam de o ver, não me canso de ver romper
o sol por detrás do morro do Leme, cada manhã, nem me desiludo quando o vejo
repousar no mar ao lado dos Dois Irmãos, com a Pedra da Gávea ao fundo, no
Arpoador. Não, nunca me cansarei por mais que o sol nasça e se ponha todos os
dias.
Desde
a Pedra do Arpoador, observar o pôr do sol é um verdadeiro ritual. Um tributo à natureza. As silhuetas vão-se
aproximando calma e placidamente e procuram o melhor lugar na pedra para
assistir ao show. Os casais se abraçam (e)ternamente, algumas crianças se
acalmam, os celulares e as câmaras registram, grupos de amigos sorriem e todos,
todos olham, extasiados, as cores alaranjadas, amareladas, avermelhadas, que se
refletem no mar. O tempo passa vagarosamente, parece até parar, não fosse o
movimento decrescente do sol lembrar que os minutos continuam caminhando nos
ponteiros do relógio.
E quando aquela bola de fogo desaparece na linha do horizonte, tímidos aplausos rompem o silêncio espontâneo que se havia perpetuado, os olhos se humedecem de lágrimas emocionadas, os rostos sorriem, e uma sensação de paz e plenitude inunda o interior de cada um. Bis!
E quando aquela bola de fogo desaparece na linha do horizonte, tímidos aplausos rompem o silêncio espontâneo que se havia perpetuado, os olhos se humedecem de lágrimas emocionadas, os rostos sorriem, e uma sensação de paz e plenitude inunda o interior de cada um. Bis!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Agulhas Negras
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Pequenos (grandes) nadas
Ir a casa de uma amiga regar
cuidadosamente as plantas enquanto viaja de férias. Emprestarem-me, do nada, um
livro porque conta a historia de uma personagem que também adora nadar no
mar. Receber um frasco delicado de iogurte natural, feito artesanalmente
por uma amiga, que me sabe a infância, a casa, a mãe. Cozinhar granola e
bolachinhas de aveia. Colher a rúcula, os pimentões e a hortelã dos vasos do
terraço. Escutar uma nova música por indicação de alguém. Chegar a casa tarde,
cansada, e ter um risotto de legumes com um bilhetinho do vizinho: espero
que goste, beijos.
Pequenos gestos, pequenos
grandes nadas que me arrancam um sorriso e me fazem feliz cada dia!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Metáforas
E aquele instante mágico, durante a prática de yoga, em que o corpo nos surpreende e conseguimos chegar onde antes parecia completamente impossível... Concentração, constância, persistência, dedicação, esforço. Uma metáfora da própria vida.
sábado, 9 de novembro de 2013
Voltar
E é indescritível o bem que me sinto quando, depois de uma viagem, por mais breve que esta seja, volto ao Rio de Janeiro. Aterrando no Santos Dumont, estremeço com aquele céu azul, o sol forte, quente, o Pão de Açucar, o Cristo, a humidade, o mar. Sinto-me bem, enfim. Em casa!
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Minas em trabalho
Estou fechada
num quarto de hotel de paredes amarelas, com janela virada para uma academia em
que pernas ofegantes acompanham a aula de spinning, motivadas pelos gritos de
um monitor histérico, e para uma escola de dança em que corpos elegantes
deslizam ao som de uma música que se confunde com a música elétrica da
academia.
Levanto-me
mil vezes da cama, pouso o computador sobreaquecido que me queima as coxas, espreguiço-me,
vou à janela ver as pernas ofegantes e os corpos elegantes, espreguiço-me outra
vez. E outra. Acho que não existe nenhum músculo das minhas costas que não me
doa. Para o lado direito já nem consigo virar o pescoço. O meu cansaço mental,
quando não é compensado com exercício físico, se transforma num grande stress e
numa hiperatividade, contida de alguma forma, mas insuportável de aguentar.
Estou em
Uberlândia, estado de Minas Gerais, trabalhando desde quarta-feira, e têm sido
uns dias muito intensos. Acordar às 5h, tomar o café da manhã, pegar taxi para
Escolas, uma em zona rural, fantástica, a paisagem bucólica adornou a viagem de
meia hora, fazer grupos focais com alunos(as), estar atenta a todos os
pormenores, sair derreada pelo ritmo frenético, e com cabeça explodindo de
informações, explicar mil vezes de onde sou a todos, que não, não sou de França
(não sei porque insistem), falar com as professoras, as diretoras, com todo o
mundo que se mostra solícito e simpático, processar rapidamente toda a
informação, registrar ao máximo, explicar o motivo da nossa visita, analisar,
observar, ser observada, aguentar horas infindáveis sem comer, por fim almoçar,
arroz com feijão, mas não é preto como no Rio, ao jantar um verdadeiro pão de
Minas tamanho gigante, tarde e noite fechada no quarto do hotel de paredes
amarelas, escrevendo relatórios, respondendo emails, fazendo telefonemas. E
indo à janela ver as pernas ofegantes e os corpos elegantes. Preparar a
atividade do dia seguinte e não dormir antes das 0h30.
Apesar de
tudo, do cansaço mental e da ausência de exercício físico que me deixa dorida e
nervosa, é muito bom, mesmo, viajar em trabalho. Por sair da rotina, por fazer
atividades diferentes, por nos surpreendermos a nós próprios, por aprender
muito, por conhecer outras pessoas, outras realidades, e, aqui, outros “Brasius”. Porque não deixa de ser
viajar.
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