Por mais
que o sol nasça e se ponha todos os dias, e até na hipotética situação de nunca
existirem nuvens nem chuva que impeçam de o ver, não me canso de ver romper
o sol por detrás do morro do Leme, cada manhã, nem me desiludo quando o vejo
repousar no mar ao lado dos Dois Irmãos, com a Pedra da Gávea ao fundo, no
Arpoador. Não, nunca me cansarei por mais que o sol nasça e se ponha todos os
dias.
Desde
a Pedra do Arpoador, observar o pôr do sol é um verdadeiro ritual. Um tributo à natureza. As silhuetas vão-se
aproximando calma e placidamente e procuram o melhor lugar na pedra para
assistir ao show. Os casais se abraçam (e)ternamente, algumas crianças se
acalmam, os celulares e as câmaras registram, grupos de amigos sorriem e todos,
todos olham, extasiados, as cores alaranjadas, amareladas, avermelhadas, que se
refletem no mar. O tempo passa vagarosamente, parece até parar, não fosse o
movimento decrescente do sol lembrar que os minutos continuam caminhando nos
ponteiros do relógio.
E quando aquela bola de fogo desaparece na linha do horizonte, tímidos aplausos rompem o silêncio espontâneo que se havia perpetuado, os olhos se humedecem de lágrimas emocionadas, os rostos sorriem, e uma sensação de paz e plenitude inunda o interior de cada um. Bis!
E quando aquela bola de fogo desaparece na linha do horizonte, tímidos aplausos rompem o silêncio espontâneo que se havia perpetuado, os olhos se humedecem de lágrimas emocionadas, os rostos sorriem, e uma sensação de paz e plenitude inunda o interior de cada um. Bis!
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