domingo, 16 de setembro de 2012

Roda de samba na Babilônia

3:30 am: Cheguei agora da roda de samba que (ainda) está rolando aqui mesmo ao lado de casa. Pandeiro, pés saltitando freneticamente, cavaquinho, sorriso nos rostos, reco reco, os vizinhos do lado sem o uniforme do Morar Carioca, banjo, caldo de feijão, violão, corpos embalados e ritmados, baixo, muita alegria, viola, sou feliz por viver aqui, percussão.


 
Ninguém sabe a mágoa que trago no peito
Quem me vê sorrir desse jeito
Nem sequer sabe da minha solidão
É que meu samba me ajuda na vida
Minha dor vai passando, esquecida
Vou vivendo essa vida do jeito que ela me levar
Vamos falar de mulher, da morena e dinheiro
Do batuque do surdo e até do pandeiro
Mas não fale da vida, que você não sabe
O que eu já passei
Moço, aumenta esse samba que o verso não pára
Batuque mais forte, a tristeza se cala
Eu levo essa vida do jeito que ela me levar
É do jeito que a vida quer
É desse jeito

Sem comentários:

Enviar um comentário