segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Da saudade

Do nada, embalada que estava na rede a navegar pela net com o som das ondas do mar, apeteceu-me ouvir Mondeguinas.
Velhos, bons e intensos tempos.
Mal ouço o trinar dos bandolins, sinto um aperto no coração. Um aperto daqueles bem forte. Da saudade. Esta música nasceu já nos meus últimos meses e desde os primeiros acordes me deixou emocionada.
Viajo e relembro os 6 anos que vivi entre ensaios, reuniões, assembleias, atuações, festivais, encontros. A pandeireta desgastada com suas fitas vermelhas, a capa negra rasgada, o malmequer atrás da orelha, e cada vez que subiamos a palco era um momento especial. As viagens de autocarro, as noites sem dormir, os jantares, as serenatas, as noites na AAC.
Fui muito feliz. E sou tão feliz ao recordar esses bons e velhos tempos!


Vou cantar esta canção
Vou mostrar o coração
À noite que sem idade
Me consome de saudade

Na orelha o malmequer
Que sorri a quem vier
E quiser parar
Ouvir esta balada

Mondeguinas a cantar
Com guitarras sem descansar
Capas negras embalam 
A magia da cidade

Da Saudade...

Se eu chorar
Nao é por sofrer
Se eu chorar é por te ver
No contorno do luar
Eu canto em qualquer lugar
Na orelha o malmequer
Que sorri a quem vier
E quiser parar
Ouvir esta balada

Mondeguinas a cantar
Com guitarras sem descansar
Capas negras embalam 
A magia da cidade

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