domingo, 11 de novembro de 2012

Planos para quê?

Sábado chuvoso. Cinzento, húmido. Longo e caprichoso café da manhã, um pouco de leitura. Saí de casa com a ideia de voltar cedo, lá pro fim da tarde. Risotto de camarão em Santa Teresa numa varanda sobre o morro do Prazeres, o morro do Fogueteiro, a baía de Guanabara, ponte de Niteròi, Santuário da Penha, Telefèrico do Complexo do Alemão. Visita à Feira Literària das UPP (FLUPP), no morro do Prazeres. Desfolhei livros, assisti à conferência do Ferreira Gullar. Desci caminhando por Santa Teresa, de guarda-chuva na mão e conversa animada. Noite no Bar do Gomez, esse espaço meio espanhol com empanadas riquisimas. Risadas, muita conversa, discussões sobre o maior rio do Brasil e outras tantas coisas. Cheguei a casa era quase uma e relembrei que só vamos ali à FLUPP e regressaremos cedo a casa
Domingo com 31 graus e muito sol. Trilhas pelo morro da Babilônia, descobri uma que vai dar à Praia Vermelha e mergulhei em pleno Oceano gelado, em frente ao Pão de Açucar sem ninguém à volta...  Nem é preciso saír do nosso morro para estar em plena Mata Atlântica com vistas maravilhosas sobre Copacabana, o Cristo, o Pão de Açucar e a baía.
Cheguei a casa às 14h, troquei as botas de montanha pelas hawaianas e desci o morro para dar um mergulho no mar e venho daqui a pouco porque à tarde quero aproveitar para fazer umas coisas em casa e trabalhar.
Cheia de sal e areia no corpo, rosto quente e queimado, subi o morro às 21h, relembrando que o daqui a pouco é cada vez mais relativo nesta cidade. Não se fazem planos, os planos nos fazem...
Agora são quase as 23h e, sim, é domingo à noite e tenho que trabalhar...

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