quarta-feira, 6 de março de 2013

O caos

Hoje saí do Yoga e pensei que durante a aula tivesse viajado para Itália. Mais precisamente para Veneza. Sei lá, entre as repetições de surya namaskar e as asanas mais complicadas, com os cinco minutos finais de relaxamento e meditação, podia ter acontecido. Fartámo-nos de suar e foi uma aula bastante intensa, por isso até fiquei na dúvida se, através do yoga, tinha feito alguma viagem transatlântica quando me assomei à porta e vi que as ruas tinham sido transformadas em canais. Literalmente. O lixo flutuava pelos canais, imensas árvores caídas, algumas pessoas passavam tranquilamente com a água pelos joelhos, os carros e ônibus parados no meio das ruas, digo canais, uma multidão calma esperava por debaixo de algum toldo que tudo voltasse ao normal. Faltavam as gôndolas e por momentos pensei que deveria incluir na minha bolsa um barco insuflável. Ah, deve demorar umas duas horas até descer. Mas... como é possìvel isto acontecer sempre que chove? É que chove muito... Desculpe? Ok, até pode chover muito em pouco tempo, mas não é algo previsto em pleno verão de um país tropical? Não haverá forma de prever e reduzir o caos?

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