11
semanas depois de ter aterrado no Santos Dumont, e de me deslumbrar com a beleza do Rio, dou por mim a recolocar
algumas coisas na mochila, a olhar para a quantidade de livros sobre favelas e
ongs que acumulei, os dossiers de cada turma, as anotações. Os desenhos dos mais pequenos. Dou por mim a preparar a casa para a nova voluntária, que chegará amanhã
a Parada de Lucas. Dou por
mim a despedir-me mentalmente de muitas pessoas e de muitos momentos.
Ainda
ficarei duas semanas com a Elisa, mas estarei mais no backstage a fazer
avaliações, relatórios e a transmitir-lhe o melhor que possa tudo o que fui
aprendendo nestas semanas.
Não
é fácil terminar algo que não está acabado. Nunca o estará. Queria fazer muito
mais. Dar muito mais. Muito, muito mais.
Mas fiz e dei o que pude, com todo o meu amor e o melhor que pude. Espero que
tenha sido o suficiente.
11 semanas depois de ter sentido que, de alguma forma, pertenço a esta terra, fico feliz por ter aterrado nela.
11 semanas depois de ter sentido que, de alguma forma, pertenço a esta terra, fico feliz por ter aterrado nela.
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