segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Visita da Teresa e mais dias intensos

Foi ótimo ter aqui a Teresinha e conhecer a Andreia e a Mafalda! Já estou com muitas saudades...! Foram uns dias maravilhosos!

Começámos com a roda de samba da Pedra do Sal, o habitual programa de segunda-feira, e terminamos com a noite em Santa Teresa e Lapa na sexta-feira e visita à Babilônia e praia no sábado... No meio, jantares nos Comida a kilo de Copacabana, passeios pelo calçadão e forró no Clube dos Democráticos. Muita conversa, gargalhadas, oi cara e legallll. Foi uma semana bem intensa, em que todos os dias pareceram ter muito mais do que 24 horas. Entendes, Teresa, porque me angustia ter que dormir!?? Ela riu-se sem parar. Mas acho que entendeu...

Pedra do Sal
Pedra do Sal
No sábado, depois das despedidas das meninas e de ter ficado um pouco nostálgica, fui a uma festa de aniversário com direito a roda de samba de Benfica e feijoada. Sempre que ouço bom samba relembro o quanto sonhei vir para cá escutando muitas das músicas que agora ouço tendo o Cristo como pano de fundo. E agradeço por estar aqui.
É contagiante a alegria dos brasileiros. O sorriso rasgado nos seus rostos, a euforia com que cantam, a energia e as boas vibrações, a facilidade com que movem os pés e as ancas ao ritmo dos sambas, deixando para trás todos os problemas. É muito fácil ser-se feliz aqui!

Da roda de samba fomos para a Fundação Progresso, onde assistimos desde a segunda fila ao show do grande Seu Jorge. Muito, muito bom...
Daí fomos para um hospital perto da Central, porque o José tinha sido mordido pelo cachorro doido do vizinho lá na Babilônia e o pé estava inchadíssimo... Estávamos ele, a Claire e eu, preparados para apanhar um taxi em direção ao hospital, quando um cara recém-conhecido na fila das bilheteiras pela Claire se ofereceu para nos levar. Acabamos na Barra da Tijuca (bem longe!) porque era o único hospital que tinha vacina anti-raiva e o cara ficou conosco até às 8h da manhã...! A generosidade das pessoas de cá surpreende-me todos os dias. 5 horas no Hospital para ver um pé mordido e dar uma vacina. A saúde pública brasileira no seu melhor.
Regressamos a casa eram 10 horas da manhã, e fomos logo para a praia... a ritmo lento, eu e a Claire como muletas do José. Como dormir com o mar azul ali em frente e o sol quente a chamarem para um mergulho!?? Conversa na praia, mergulhos. Almoço no bar do David. Mais passeios pela praia até o sol se pôr.
À noite mais conversas, limpezas e máquinas de lavar roupa. Quando finalmente caí na cama, o corpo agradeceu, mas mais uma vez comprovei que é uma pena ter que dormir.

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