Foi ótimo ter aqui a Teresinha e conhecer a Andreia e
a Mafalda! Já estou com muitas saudades...! Foram uns dias maravilhosos!
Começámos com a roda de samba da Pedra do Sal, o
habitual programa de segunda-feira, e terminamos com a noite em Santa Teresa e Lapa na
sexta-feira e visita à Babilônia e praia no sábado... No meio, jantares nos Comida a kilo de Copacabana, passeios
pelo calçadão e forró no Clube dos Democráticos. Muita conversa, gargalhadas, oi cara e legallll. Foi uma semana bem intensa, em que todos os dias pareceram
ter muito mais do que 24 horas. Entendes,
Teresa, porque me angustia ter que dormir!?? Ela riu-se sem parar. Mas acho
que entendeu...
Pedra do Sal |
Pedra do Sal |
No sábado, depois das despedidas das meninas e de ter
ficado um pouco nostálgica, fui a uma festa de aniversário com direito a roda
de samba de Benfica e feijoada. Sempre que ouço bom samba relembro o quanto
sonhei vir para cá escutando muitas das músicas que agora ouço tendo o Cristo
como pano de fundo. E agradeço por estar aqui.
É contagiante a alegria dos brasileiros. O sorriso rasgado
nos seus rostos, a euforia com que cantam, a energia e as boas vibrações, a
facilidade com que movem os pés e as ancas ao ritmo dos sambas, deixando para
trás todos os problemas. É muito fácil
ser-se feliz aqui!
Da roda de samba fomos para a Fundação Progresso,
onde assistimos desde a segunda fila ao show do grande Seu Jorge. Muito, muito bom...
Daí fomos para um hospital perto da Central, porque o
José tinha sido mordido pelo cachorro doido do vizinho lá na Babilônia e o pé
estava inchadíssimo... Estávamos ele, a Claire e eu, preparados para apanhar um
taxi em direção ao hospital, quando um cara
recém-conhecido na fila das bilheteiras pela Claire se ofereceu para nos levar.
Acabamos na Barra da Tijuca (bem longe!) porque era o único hospital que tinha
vacina anti-raiva e o cara ficou conosco até às 8h da manhã...! A generosidade
das pessoas de cá surpreende-me todos os dias. 5 horas no Hospital para ver um
pé mordido e dar uma vacina. A saúde pública brasileira no seu melhor.
Regressamos a casa eram 10 horas da manhã, e fomos logo
para a praia... a ritmo lento, eu e a Claire como muletas do José. Como dormir
com o mar azul ali em frente e o sol quente a chamarem para um mergulho!?? Conversa
na praia, mergulhos. Almoço no bar do David. Mais passeios pela praia até o sol
se pôr.
À noite mais conversas, limpezas e máquinas de lavar
roupa. Quando finalmente caí na cama, o corpo agradeceu, mas mais uma vez
comprovei que é uma pena ter que dormir.
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